(Foto: Agência Pará) |
Em 2009, a dança do carimbó foi declarada Patrimônio Cultural e Artístico do Estado, por meio da Lei nº 7.345, porque representa as tradições e os costumes locais, passando a ser incluída nos calendários histórico, cultural, artístico e turístico do Pará. O pedido de registro junto ao Iphan foi apresentado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito e associações culturais Japiim, Raízes da Terra e Uirapuru. Desde então, formou-se a campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro”.
Na reunião do dia 11 de setembro, em Brasília, não será votado apenas o registro do carimbó. Para a decisão, serão levados em conta se os bens culturais em questão são referências dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, e se são recriados pelas comunidades e grupos em função do ambiente e da interação com a natureza e história, gerando um sentimento de identidade e continuidade e contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Segundo a superintendente do Iphan no Pará, Maria Dorotéa de Lima, pela repercussão vista na imprensa e nas redes sociais, há uma grande expectativa para que o resultado seja positivo. Ela diz que o reconhecimento do carimbó como Patrimônio Imaterial brasileiro é de grande importância para a cultura paraense. “Para os grupos de carimbó, incluindo tocadores, mestres e dançarinos, isso certamente significa muito mais”, comenta.
(Agência Pará)
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