Foto: Sidney Oliveira |
Nesta edição, são cerca de 600 indígenas de 13 etnias do Pará e mais duas convidadas dos Estados da Bahia e Tocantins. Além de ser um momento importante de aprendizado, unindo entretenimento com uma aula prática e ao ar livre de história e cultura, gera emprego e a festa envolve a comunidade local, movimenta a economia e o comércio do município. Com cobertura de veículos de comunicação do Estado, de todo Brasil e da imprensa internacional, o Pará mostra ao Brasil e ao mundo o que temos de melhor: nossas belezas naturais e, sobretudo, a nossa gente.
Na arena, para mais de três mil pessoas, poderemos assistir a disputa da corrida de tora, do arco e flecha, da zarabatana, cabo de força, kagót, arremesso de lança e lutas corporais, e também outras bem conhecidas modalidades, como futebol, natação e atletismo.
Com o patrocínio do governo do Estado do Pará, os jogos que retornam agora, teve a contribuição de muitos para esse resgate, sobretudo, do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena, nas pessoas dos irmãos Carlos e Marcos Terena. Agora, a população de Marudá e turistas que forem até o local terão a mesma experiência que os paraenses tiveram em Tucuruí, em 2004, Altamira, em 2005 e Conceição do Araguaia em 2006
Nos jogos, o maior aprendizado que percebemos é que a disputa pode até ser forte e acirrada pelo primeiro lugar. Porém, o que mais agrada o público e as etnias participantes é outro fator presente desde a primeira edição, e o verdadeiro motivo do nosso empenho pela sua realização: é a interação, o fortalecimento dos laços de amizade e a verdadeira celebração da cultura indígena, da nossa história, da essência de nosso povo. Os Jogos seguem até o dia 10 e, desde já, convidamos a todos a ir até Marapanim ou acompanhar as belas imagens dessa festa da nossa cultura.
Fotos: Sidney Oliveira
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