sábado, 30 de agosto de 2014

Carimbó pode virar Patrimônio Brasileiro

(Foto: Agência Pará)
O carimbó, mais forte manifestação musical da cultura paraense, poderá receber registro como Patrimônio Imaterial da cultura brasileira. O processo, que está sob análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008, pode culminar com parecer favorável em reunião do próximo dia 11 de setembro, em Brasília, quando o conselho do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan vai deliberar sobre o registro.

Em 2009, a dança do carimbó foi declarada Patrimônio Cultural e Artístico do Estado, por meio da Lei nº 7.345, porque representa as tradições e os costumes locais, passando a ser incluída nos calendários histórico, cultural, artístico e turístico do Pará. O pedido de registro junto ao Iphan foi apresentado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito e associações culturais Japiim, Raízes da Terra e Uirapuru. Desde então, formou-se a campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro”.

Na reunião do dia 11 de setembro, em Brasília, não será votado apenas o registro do carimbó. Para a decisão, serão levados em conta se os bens culturais em questão são referências dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, e se são recriados pelas comunidades e grupos em função do ambiente e da interação com a natureza e história, gerando um sentimento de identidade e continuidade e contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

Segundo a superintendente do Iphan no Pará, Maria Dorotéa de Lima, pela repercussão vista na imprensa e nas redes sociais, há uma grande expectativa para que o resultado seja positivo. Ela diz que o reconhecimento do carimbó como Patrimônio Imaterial brasileiro é de grande importância para a cultura paraense. “Para os grupos de carimbó, incluindo tocadores, mestres e dançarinos, isso certamente significa muito mais”, comenta.

(Agência Pará)

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Bosque Rodrigues Alves, o Jardim Botânico da Amazônia completa 131 anos

Passear pelo Bosque Rodrigues Alves - Jardim Botânico da Amazônia, um dos principais pontos turísticos de Belém, é fazer uma viagem pela história da cidade. Fundado em 25 de agosto de 1883, o Bosque completa 131 anos hoje, 25/08.

O Bosque Rodrigues Alves, inspirado no Bois de Bologne (Bosque de Bolonha), em Paris, é um pedaço da floresta Amazônica preservado no meio da cidade. É formado por uma floresta primária de terra firme preservada desde o final do século XIX e apresenta uma grande diversidade de espécies animais e vegetais característicos deste ecossistema.
Entre as coleções estão mais de 80 mil espécies de plantas vasculares e espéciessilvestres, especialmente as que estão ameaçadas, assim como milhares de espécies cultiváveis de importância econômica e seus correspondentes silvestres.A fauna é rica de espécies regionais, abrigando animais em cativeiro e outras espécies em liberdade. Conta ainda com um aquário com várias espécies originárias da amazônia, um orquidário, lagos, grutas, cascatas e até uma réplica de montanha.


Além disso, a Coordenadoria de Fauna recebe alunos de graduação dos cursos de Medicina Veterinária, Biologia e técnicos em Manejo de Fauna e utiliza os mesmos nas atividades de rotina e no desenvolvimento de projetos de pesquisa mais específicos. O objetivo é a análise e avaliação da biologia das espécies animais do Bosque, formação de banco de dados sobre a fauna amazônica e atividades inter-institucionais.


Visitação: de 3ª a domingo, das 8 às 17h.
Endereço: Av. Almirante Barroso, 2453 - Marco

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como é a parte da vitória-régia que fica embaixo d’água?

Ao contrário do que muita gente pensa, essa bela flor amazônica não bóia livremente. Ela fica presa ao fundo dos rios por grossas raízes que, enterradas no lodo, dão sustentação ao caule. Dele saem hastes compridas e espinhentas. "Os espinhos servem para afastar os predadores. Afinal, a vitória-régia é um alimento suculento para peixes e mamíferos aquáticos", afirma o botânico João Semir, da Unicamp. Debaixo d’água, as folhas permanecem fechadas. Depois, se abrem em forma de bandejas, que podem chegar a 2 metros de diâmetro. Sua face inferior possui uma rede de nervuras e compartimentos cheios de ar que dão especial resistência à planta. E haja força: há registros de folhas que suportam até 45 quilos de peso! As flores, perfumadas e com muitas pétalas, são brancas ao emergirem. Depois de polinizadas por insetos, ficam rosadas. A vitória-régia é nativa das regiões equatoriais do Norte do Brasil, Bolívia e Guianas.

Vive em águas quase paradas, sem correnteza e não muito profundas - do contrário, suas hastes seriam arrancadas. O nome, dado pelo botânico inglês John Lindley (1799-1865), é uma homenagem à rainha Vitória, que governou a Grã-Bretanha de 1837 a 1901. "Régia" vem de regina, que, em, latim quer dizer "rainha".

Fonte: mundoestranho.abril.com.br

Vitória Régia na BTL Lisboa

Em março deste ano, a Vitória Régia Turismo esteve presente na BTL Lisboa representando o Pará. Com o tema Pará, a obra-prima da Amazônia , nossos representantes mostraram aos portugueses o que nosso Estado tem de bonito.
Socorro Sidou Graça no stand do Pará
A agência foi representada por seus diretores Helio e Socorro Graça
Socorro e Hélio Graça
Os agentes paraenses recebem o presidente da ABAV nacional Antonio Azevedo

ABAV quer inserir Bragança na rota do turismo.

Um encontro realizado na noite desta terça feira(19) no Teatro Museu da Marujada pode inserir o município de Bragança na rota do turismo nacional e internacional.

A reunião contou com as presenças do prefeito de Bragança, Nelson Magalhães; Israel Athayde secretário municipal de Planejamento; Fagner Yanomany secretário de Cultura, Desportos e Turismo; Natacha Pena coordenadora do Departamento Municipal de Turismo; Edna Rocha, presidente da ABAV(Associação Brasileira de Agencias de Viagens do Pará). Participaram também da reunião, representantes de restaurantes, empresas de transportes, pousadas e hotéis de Bragança.

A ABAV possui 19 agências de viagens e pretende incluir o município de Bragança no roteiro do turismo nacional e internacional. 


Edna Rocha, presidente da ABAV disse que não basta dizer que Bragança tem potencial turístico, é necessário que ele seja transformado num pacote incluindo praia, igarapés, campos naturais, prédios históricos, tradições religiosas, artesanato e outros. Disse ainda que, a inclusão de Bragança na rota do turismo nacional e internacional não acontecerá em curto prazo, é necessária uma infraestrutura que garanta segurança, entretenimento e profissionalismo.

Os agentes de turismo permanecerão em Bragança visitando a cidade e preparando um diagnóstico que irá nortear os investimentos que deverão ser feitos em todas as áreas do turismo.
A Vitória Régia Turismo representada por sua diretora Socorro Sidou Graça também marcou presença no evento.

Fonte: Prefeitura Municipal de Bragança